
Pouca atenção e ainda menos adoração à vossa 'Fonte' - o Supremo, o Poderoso, o Radiante, o Majestoso, a Causa Infinita de tudo o que existe - o Criador e Mantenedor de todos os mundos. Vós não exprimis gratidão à 'Grande Presença Gloriosa' - o 'Senhor do Amor' - pela própria Vida mediante a qual existis.
O ! Porque não sois gratos nem ao menos pelas bençãos que a Natureza tão prodigamente derrama, pela abundância que vos vem através desta linda Terra e de vosso próprio governante, sábio e altruísta ? Vós agradeceis uns aos outros os favores - coisa do sentido e da forma, que são tão efêmeras, que passam de pessoa a pessoa e se acabam; mas por que, ó! por que esqueceis a 'Fonte' de toda a Vida, todo o Amor, toda a Inteligência, todo o Poder ?
Povo ! Ó Povo ! onde está vossa gratidão à Vida pelo Amor, pela magnificência da experiência que usufruís a cada momento, a cada hora, todos os dias, ano após ano ? Dizeis ser vosso tudo isso, mas tudo sempre pertenceu, pertence e pertencerá à Grande e Única Fonte de Vida, Luz, Amor e Todo o Bem - DEUS - o Supremo, o Adorável, o Onipenetrante. Depois que criastes - pelo próprio abuso da energia de Vida, pura, perfeita e imaculada, que o Onipenetrante derrama sobre vós constantemente - condições tão destrutivas e penosas que não podeis suportar, vos voltais em desespero, agonia ou rebelião e pedis a Deus para aliviar vossa miséria. Esta é vossa oferenda ao 'Doador de todo o Bem'; em retribuição pela Incessante Perfeição que Ele distribui, continuamente em Supremo Amor. A única condição mediante a qual o 'Grande Eu-Interno' tudo dá, é usar tudo corretamente, para que Ele possa abençoar o resto da Criação com infinita alegria, harmoniosa atividade e Perfeição.
Quando no abismo da miséria, voltais novamente à vossa Fonte para reparação de vossos delitos, clamais na agonia do desespero ou, se rebeldes sois, culpais a Vida e a Fonte de Todo o Bem por permitirem a existência do que chamais injustiça e condições errôneas, em vós e no mundo que vos rodeia.
Entretanto, vós, o pequeno eu pessoal, e que sois injustos para com a Vida, vós que sois incorretos, vós que criais a miséria da Terra; porque só a humanidade, com o livre-arbítrio para criar o que lhe aprouver, agindo cada indivíduo por seus próprios pensamentos e sentimentos, ousa trazer à existência a discórdia, a miséria e a deformidade que se manifestam sobre a Terra. Isso constitui uma nódoa para a Criação e a Perfeição, porque vibra para sempre na Grande Melodia Cósmica da Canção Eterna.
Só a humanidade é culpada de causar dissonância na Música das Esferas, porque tudo o mais vive e age de acordo com a 'Lei do Amor, da Vida, da Harmonia e da Luz'. Tudo o mais se mistura no todo harmonioso - o 'Corpo do Infinito Todo Harmonioso que tudo Ama'.
Todos os outros reinos da 'Vida e Luz' se movem e criam segundo o princípio fundamental em que repousa toda a Perfeição. Este princípio é Amor.
Não fossem os 'Grandes Seres Altruístas' como o vosso governante, da Grande Hoste dos 'Mestres Ascensionados - cuja verdadeira nota-chave de existência é Amor - a humanidade há muito já teria destruído a si mesma e ao próprio planeta sobre o qual vive.
Quando os filhos da Terra desviam os olhos do Amor estão escolhendo, deliberada e conscientemente, a experiência do caos. Aquele que procura viver sem Amor, não pode sobreviver por muito tempo em lugar algum da Criação. Tudo o que se ressente da falta de Amor, deve voltar ao caos informe para que sua substância possa ser novamente usada em combinação com o Amor, produzindo assim uma forma nova e perfeita.
Esta é a Lei, tanto da Vida Universal como da Vida individual. Ela é imutável, Irrevogável, Eterna, entretanto, Benevolente, porque a Criação manifestada na matéria existe para que Deus possa ter alguma coisa onde derramar Amor e assim expressar-se em ação.
Esta é a 'Lei do Uno Poderoso', da qual tudo mais procede.
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